Fotos Élcio Paraíso
FEIRA TOM JOBIM: UMA LEMBRANÇA, UMA ESPERANÇA
Um pedaço importante dos costumes de muita gente que vive em Belo Horizonte está mudando de cenário. Por causa da tal mosca branca, que, segundo a prefeitura da capital, estaria matando os belos e centenários fícus da avenida Bernardo Monteiro, as autoridades entenderam que deveriam transferir as feiras que tradicionalmente aconteciam, "para evitar riscos para os frequentadores e feirantes". A partir de hoje, as barracas que se erguiam ali com flores e plantas, na sexta, e antiguidades e comidas e bebidas típicas, no sábado, passam a se instalar na avenida Carandaí, perto do Colégio Arnaldo. Por tempo indeterminado. Desde meados do mês, com as árvores sendo podadas sem antes buscar uma solução que evitasse que fossem simplesmente extirpadas, o cenário antes tão bonito da região foi se transformando em um cemitério de galhos, coisa desoladora. Agora, sem as feiras, é um pedaço da cidade que vai morrendo. A cobrança firme de cidadãos e organizações responsáveis, esperamos, pode conseguir parar esse processo. Enquanto isso, não conseguimos evitar uma certa nostalgia. Revirando os arquivos aqui da Bendita, selecionamos algumas imagens clicadas entre 2007 e 2011 na feira de antiguidades. Um registro pessoal do fotógrafo Élcio Paraíso, que naturalmente foi se tornando um ensaio singelo que captura a beleza natural do local e das pessoas que costumavam povoá-lo. É assim que queremos lembrar desse pedaço da cidade e é assim que queremos vê-lo novamente, o mais rápido possível. Fazemos coro ao movimento: FICA, FÍCUS!
Postamos na página da Bendita um ensaio em P&B e aqui uso um recorte diferente, com fotos coloridas, só com os comerciantes da feira.
Espero que gostem!
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